sábado, 17 de março de 2007

A Animação Socioeducativa

Na actualidade regra geral temos uma noção errada do que são tempos livres e por este motivo não sabemos como ocupá-los ou quando os ocupámos não o fazemos de forma rentável. Este é um problema que vem corroendo as sociedades desde há vários anos, e que deriva de uma série de mudanças sociais, culturais e demográficas.
Assistimos a uma cada vez maior utilização do conceito de Animação Socioeducativa, pelo que se torna imperativo tentar perceber as razões que levaram ao crescente interesse por esta área, bem como as causas que levaram à sua emergência.
Respondendo à necessidade de formação permanente e simultaneamente na tentativa de reduzir o fosso entre diferentes grupos sociais, surge em França esta forma de intervenção social.
A preocupação em ocupar o tempo livre, que cada vez é maior, de uma forma criativa mas, simultaneamente educativa e proveitosa conduz-nos a uma reflexão sobre a forma e as actividades mais oportunas a desenvolver.
Tal como refere Ezequiel Ander-Egg em “Metodología y prática de la animación sociocultural”, “(...) el hombre contemporáneo está como «aprisionado» en el llamado «tiempo libre». Un tiempo que pretende ser libre, pero que no lo es ya sea porque no se sabe emplear, o bien, como ya se dijo, porque es aprovechado como ámbito privilegiado para la manipulación de la gente. Es cierto que algunos dedican ese tiempo a leer, pintar, escuchar música, gozar de la naturaleza..., pero ello no es la tónica general. En estos casos habría que preguntarse qué leen, qué música escuchan, etc., porque ninguna actividad es, en sí misma, una forma de ayuda para el propio desarrollo” (pág.34). Há hoje em dia um mau aproveitamento dos tempos livres devido a uma série de mudanças às quais a sociedade ainda não se adaptou.

1 comentário:

Clara Coutinho disse...

Olá meninas, com que então bloqueram a publicação de comentários. Isso não é justo, assim ninguém pode ver as nossas interacções!
Sobre o post quero dizer que o li com interesse e que está politicamente correcto. Ou seja, baseia-se no nosso autor de referência ( o que é bom) mas o desafio é serem capazes de completar com outras fontes adicionais que podem vir a enriquecer o grupo ...e a mim também!
Fica o desafio no ar!